sábado, 4 de junho de 2011

O AMOR DE PAULO FREIRE

"Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém." (Nando Reis)

Por certo que devemos trabalhar embasados em conhecimentos teóricos. Contudo o processo de ensino-aprendizagem pode ser facilitado, e muito, se trabalharmos também com amor. Amor ao que fazemos, amor em como fazemos e amor para quem fazemos. Se isso é fácil, não sei ao certo, porém é preciso. Por que que apenas os alunos devem se esforçar para aprender? Os educadores devem servir de exemplo para seus alunos e diante de "dificuldades" inerentes a profissão, mostar na prática como é gratificante e possível nosso crescimento cultural e intelectual.

Ao nos utilizarmos do amor como ferramenta e nossa tarefa de educação à distância, acredito que ajudaremos nossos alunos na construção ou melhoria da autonomia no processo de aprendizagem, obtendo melhores resultados e formando indivíduos cientes de seu potencial. Temos por obrigação estimular os alunos para que depois dos primeiros passos com a ajuda de um professor e um curso formal, ele deve andar por si só e a partir de então construir verdadeiramente sua estrada de conhecimento. Cada indivíduo, e apenas ele, determina que caminho seguir e se ele deve seguir. Nós professores podemos e talvez devamos ser estímulos para nossos alunos, mas não podemos aprender por eles.

Acreditamos que um diálogo aberto e direto com nossos alunos sobre seus pontos fortes e fracos, além de dicas de como se movimentar nesse "novo" ambiente de ensino, ajudaria na formação de uma auto-estima elevada e consequentemente na utilização de sua autonomia como ferramenta de aprendizagem.

Júlio César

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