domingo, 10 de julho de 2011

3 em 1

Oi gente,

Andei um pouco sumida do blog... mas vou escrever algumas considerações sobre alguns pontos que deixei de postar na época certa.

Sobre o bate papo, acredito que seja uma das atividades mais autênticas que podemos fazer na EAD. A interação é em tempo real, então você fica mais próximo dos alunos, sabe sobre o que eles pensam, suas dúvidas, ajuda-os. Há uma aproximação tão grande quanto em um curso presencial. É uma oportunidade única que os alunos têm de se sentirem realmente em uma sala de aula, trocando experiências e conhecimento. Por outro lado, muitos alunos e tutores não aproveitam essa oportunidade como deveriam. Um dos maiores problemas que pude perceber com essa experiência é que muitos alunos deixam de se preparar para uma aula dessas. E o preparo e planejamento é fundamental. Assim eles deixam de ganhar muito. Mas não só o launo deve ser preparar, o planejamento dos tutores também é crucial. Então temos que ter em mente, que nós, também devemos nos preparar e planejar, para que o aluno tenha um momento relevante para o seu aprendizado.

A respeito da avaliação, acho que é um dos maiores desafios dos tutores. Temos que ter cuidado em como avaliamos os nossos alunos. Temos que criar critérios coerentes e justos para que não desmotivemos os nossos alunos com uma avaliação qualquer. E acima de tudo, deixar esses critérios bem claros para eles, logo no início do curso, para que ele tenha consciência de como tudo vai acontecer.

Sobre os pilares de Paulo Freire, acho muito interessante que alguém tenha pensado em um modelo ideal de educação, que se fosse colocado em prática, resolveria muitos dos problemas que temos hoje. Apesar de achá-los muito idealizados, podemos perceber que esses pilares podem estar presente no dia a dia da EAD. O amor, no sentido de preocupa-se com o aluno como pessoa. Acho que todo professor tem esse 'bem querer' para com o aluno. A humildade se saber reconhecer os seus erros e pedir desculpas quando necessário. E até mesmo de deixar o aluno compartilhar alguma coisa que você como professor não sabe, abrir essa porta para o aluno.
A fé e a esperança de que esses alunos irão atingir os seus objetivos de que terminarão o curos, apesar de tantas dificuldades. E finalmente o pensar critico, que é o realmente move a eduacação. Ter a certeza de que o que passamos para os nossos alunos não foi em vão, que eles, de alguma forma, vai passar isso adiante.

É essa a minha pequena contribuição.

Abraço,
Emanuelle

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Avaliar: O que é? Como se faz?




Gostaria de aproveitar a oportunidade dessa reflexão para comentar um pouco as considerações do samuel na postagem da Alina logo abaixo, como sempre bastante embasadas. Tenho a concordar que que existem determindadas posturas que não favorecem um processo sadio de aprendizagem. a avaliação mais que um momento, dever ser processual, e isso não deve estar somente presente em nosso discurso, mas em nossa prática, quando falo prática também quero dizer estudos, pois será através deles que práticas e instrumentos novos poderão surgir.

Observando a figura podemos ter vários tipos de interpretação, como ficou claro nas postagens abaixo, alguma podem ser positivas, outras negativa, mas todas elas são fazem sentido em nosso dias se levarmos em consideração novas posturas, que não sala de aula devem ser atualizadas, principalmente a de que os sujeitos envolvidos no processo encsino-aprendiazagem, a saber professor e aluno, são parceiros, e como tais são contribuintes um do outro, claro que por razões óbvias, os professores são parceiros mais experiêntes que nesse caso tem a função de mediar, servir de elo indicador entre as possibilidades de aprendizagem e os alunos.


Retorno agora á postagem do samuel, quando o mesmo professor questionou a idéia de se avaliar competências, talvez não posaamos considerar esse tipo de avaliação se cremos que a competência avaliada é a do pareceiro menos experiente, não somos aprendizes mutuamente, não nos avaliamos mutuamente, então não avaliariamos e ajudaríamos a desenvolver nossas competências mutuamente? Talvez Samuel a frase "Ele(a) sabe", possa fazer algum sentido se vier acompanhada de um grande e profundo interesse por despertar de conehcimento e abertura para despertar de seu próprio conhecimento por parte do outro.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Refletindo sobre avaliação


Comparando a figura com práticas avaliativas, e considerando o caráter formativo da avaliação, eu diria que temos um professor verificando, observando atentamente o cérebro do aluno, para uma possível análise do resultado de sua ação pedagógica. A ferramenta na mão dele pressupõe a utilização de técnicas, instrumentos e procedimentos que são utilizados na avaliação da aprendizagem, e que ele teria na mão uma “ferramenta” necessária para, após a análise de seus resultados e dos resultados dos alunos, intervir em sua prática pedagógica, visando melhorar a aprendizagem do aluno. Ressalto que minha análise só faz sentido se o processo de avaliação buscar benefícios para os sujeitos que dela participam (alunos e professores) permitindo, consequentemente, uma melhor organização do trabalho pedagógico, já que “Avaliação é aprendizagem; enquanto se avalia se aprende” (VILLAS BOAS,2009).



Avaliação



A questão da avaliação é muito ampla. Se vista apenas como produto final, como o resultado de uma série de conhecimentos apreendidos, a figura escolhida demonstra bem a situação. Alguns professores, por se acharem detendores do conhecimento, acreditam que o ensino se dá desta forma e esperam um resultado satisfatório de tudo o que fizeram. A ferramenta para abir a cabeça do aluno demonstra que este último é um ser passivo, que não reage diante do seu mestre. Infelizmente ainda há quem veja a educação e a avaliação desta forma, o que demonstra o pouco preparo de alguns profissionais do ensino.


Por outro lado, a avaliação deve ser vista como um processo contínuo e deve ser empregada também de forma contínua. O professor deve assumir uma postura mais colaborativa, ter em mente que ele é apenas parte do processo e que cada indivíduo aprende de forma individual.

domingo, 19 de junho de 2011

Figura errada!

Educação representada? NÃO! De forma alguma!!! Nem se estivéssemos nos referindo a uma educação tradicional e com bases em uma epistemologia estruturalista, acho que poderíamos interpretar esta figura como sendo algo que sugira educação.

Já, se pensamos em algo como formação, aí sim, podemos pensar que a figura se ajuste. E não seria estranho pensar no Vigiar e Punir foucaultiano para esta gravura: seja na instituição penitenciária, escolar, religiosa, etc.    
Ou seja, ser induzido a fazer o que nos impõem sob a "desculpa" de ser reinserido à sociedade, estar preparado para assumir uma posição na vida, ou agir conforme os ensinamentos de uma divindade que nos protege de alguma forma, respectivamente.

Não acredito que estejamos a falar de educação nesses casos. E em nada, essa figura deve representar aquilo que motiva nossas ações em educação, seja ela EaD ou presencial.

O MEU OLHAR É NÍTIDO COMO UM GIRASSOL...

PENSEI EM COMPARTILHAR COM VOCÊS ESSA POESIA DE FERNANDO PESSOA

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo…
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo.
Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender…
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…
Eu não tenho filosofia; tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar…
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar…

Alberto Caeiro, em “O Guardador de Rebanhos”, 8-3-1914

Acredito que ensinar é estar aberto a essa novidade e permitir que outros estejam...

PENSAR CRÍTICO

Para Freire, o diálogo somente acontece quando todos os sujeitos envolvidos são capazes de fazer do ambiente onde estão inseridos, um lugar de exercício do pensar verdadeiro, o qual ele chama de pensar crítico que se modifica diariamente, permitindo-o que. Pensar criticamente estabelece-se no compreender que estamos inseridos num VIR-A -SER constante. É olhar o mundo com a sensibilidade de que todos somos parte desse mudança dinâmica.