sexta-feira, 29 de abril de 2011

Atividade de portifólio postada

Bem, gente, apesar de eu não ter enviado até o prazo (cheguei 20min atrasado... igual aos meus alunos!), pelo menos gostaria de compartilhar meu desenho com as impressões que a postagem da Keyla me ofereceram.

Está na área pública, ok?

Espero que pelo menos achem "engraçadinho", se não gostarem.

Abraço a todos!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cordel Encantado

Pessoal, segue abaixo a minha atividade de portfolio da aula 1. Vejam se vocês conseguem identificar de quem se trata rsrsrsrsrsrssrs
Espero que todos gostem!

Abraço a todos,
Fco Tarcízio C. Benevides Jr.



Cordel de Tutoria Encantado

Oi, bom dia!
Venho até aqui visando minha melhoria.
Pra isso vou falar da minha primeira experiência com EAD,
Que apesar de muito boa foi difícil pra valer.
Sob o olhar de minha orientadora,
Acabei tendo que me mostrar uma grande professora.
Muito embora o objetivo almejado
Fosse o objeto de pesquisa do meu mestrado.
Eu queria estudar a fonologia do inglês num curso,
Mas a professora mostrou que talvez fosse melhor outro percurso.
E foi ela que me incentivou a pesquisar
Dentro do ensino a distância no Ceará.
Pois era uma área nova,
Sempre posta a prova,
Em que pouco estudo estava sendo desenvolvido,
Então tudo era pouco conhecido.
Ela passou a me apresentar
As disciplinas que os alunos devem cursar.
E eu vi que de fato o ensino a distância
É realmente um campo de muita importância.
Um prato cheio para a pesquisa,
Assim vesti a camisa.
Só então embarquei nessa e fiz o cadastro.
Seguindo assim um importante rastro,
Que é o da tecnologia no ensino,
E que está chegando a pino.
Realizei o curso de formação de “tutores”,
Que na EaD é o mesmo que “professores”.
Lá pude ter contato com atividades a distância
Gostei muito e me dei muito bem, sem petulância.
Foi então que um amigo precisou de ajuda.
Sem experiência, pensei: Que situação cabeluda!
Eu teria que substituí-lo em algumas aulas presenciais.
Depois pensei bem, não era nada demais
A disciplina era Oficina de Prática Oral,
Tudo, na verdade, podia ser tão legal!
Os alunos eram do sexto semestre,
Cada um já era provavelmente um mestre.
Já recebi o material pronto da coordenadora,
Que era certamente uma grande professora.
Preparei a aula de acordo com tal material.
Tudo até então era só alto-astral.
No polo, percebi que não podia colocar aquilo em prática.
Será que a EaD era na verdade uma falácia?
O nível dos alunos estava um tanto abaixo da expectativa.
Decidi não procurar culpados, procuraria ser criativa!
Percebi que eles precisavam de muita ajuda.
Essa sim era uma situação cabeluda!
Tentei fazer o possível por eles nas aulas em que estive lá
Fiz tudo o que podia, tentei incentivar.
Gostei muito da turma!
Embora muita gente não assuma,
A EaD tem futuro,
Não é um tiro no escuro.
Mas reconheço que precisa de um acompanhamento mais intenso.
Por ela desenvolvi um interesse imenso!
Como já falei, estou no mestrado,
Estou me tornando um profissional mais capacitado,
E como outros bolsistas,
Meu tipo de bolsa me impede de pagar, à EaD, outras visitas.
Acompanhei também a disciplina de Fonologia Segmental.
Quero contribuir, tornar a EaD fenomenal!
Lá tive a oportunidade de pesquisar um pouco sobre a aquisição da língua.
Às vezes sinto que o profissional de EaD está um pouco à míngua...
assim que tiver alguns resultados, terei prazer em dividir com vocês.
Quero assim multiplicar o valor da EaD no mínimo por seis!
Bem, apesar de minha atuação como tutora ser bem resumida,
Tenho bastante contato com a EaD por conta de minha pesquisa.
E também tenho oportunidade de falar com muitos tutores,
Que com seus relatos acabam sendo meus grandes professores!
Espero que com esse curso de formação continuada
Eu possa me tornar uma pessoa mais realizada
E possa ter muito mais "experiência",
Alcançando total eficiência
através das diferentes vozes de cada um aqui presente,
Me tornar uma professora cada vez mais competente!

domingo, 17 de abril de 2011

Mais do mesmo: uma discussão sem fim sobre a educação brasileira

Gente, cá estou eu novamente compartilhando coisas que não estão diretamente ligadas ao nosso curso, mas que considero importantes sobre a nossa realidade. Vejam a  resposta dada por uma professora à reportagem publicada na Revista Veja (http://veja.abril.com.br/230610/aula-cronometrada-p-122.shtml):

"Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e ...disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até à passeios interessantes, planejados, minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 m. de intervalo, onde tem que se escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim ouve-se falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas."

Ass: Andréa Pimpão
Oi, pessoal!
Eu escolhi o seguinte trecho da música "Tente outra vez" para representar os relatos do Samuel e do Helton: "Veja! Não diga que a canção está perdida. Tenha fé em Deus, tenha fé na vida. Tente outra vez!" Porém, eu adaptaria os versos para: "Veja! Não diga que a EAD está perdida. Tenha fé na sua capacidade, tenha fé na tutoria. Tente outra vez!"
Apesar de todos os percalços, eles não desistiram ao enfrentar os primeiros obstáculos.

Obs: A atividade completa está postada no meu portfólio.

ATIVIDADE DE PORTFÓLIO

Caros colegas, acabei de postar a atividade da aula 1 no meu portfólio!

Abraços,
Lins

sábado, 16 de abril de 2011

Fotonovela - Tom Jones

Olá queridos colegas, esse vídeo é o meu trabalho de portfólio.
Espero que vocês gostem da idéia que tive de fazer uma fotonovela com as contribuições de todos.
Um abraço.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Atividade de Portfólio_Liliane Domingos


Gente essa é minha atividade de portfólio, sobre o relato da Manu (Emanuelle Sales), como ficou um pouco grandinha, resolvi colocar aqui.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Minha primeira vez... na tutoria.

Oi gente, Até que fim cheguei... antes tarde do que nunca, né? Bom, a minha primeira tutoria foi no ano passado na disciplina de Lingua Inglesa 4A, no pólo de Aracati. Estava um pouco ansiosa e apreensiva por ser a minha primeira vez na EAD e em uma sala com alunos da graduação. Estava completamente perdida nas orientações, porque tinha perdido a reunião que a professora conteudista fez com os outros tutores. Assim, fui com a cara e a coragem! Mas tudo correu muito bem. Vi que não tinha nenhum bicho de sete cabeças. Graças a Deus! O único problema é que eu esperava encontrar alunos que já falassem bem o inglês, que ia ter muita interação na lingua inglesa. Preparei muitas atividade de fala e tudo. Contudo, não deu muito certo. Os alunos tinham muita dificuldade tanto para entender como para se expressar na língua. É certo que fiquei um pouco frustrada no início, mas depois entendi que os curso semi-presenciais ainda estão engatinhando e ainda tem muita coisa para ser melhorada. A turma era pequena, acho que uns 9 alunos, mas todos muito gente boa. Nos damos bem durante toda a disciplina. Não tive tantos problemas, só uma aluna suicida e outra que queria me apunhalar pelas costas, mas tudo bem, acontece. rsrsrs Vejo que essa minha primeira vez foi muito importante pois aprendi muito com ela. As coisas boas que aconteceram continuo levando para outras tutorias e tento melhorar no que não foi bom. Abraço a todos, Manu

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Teachers, be aware of the schools

Acho que foi a Keyla que suscitou essa discussão no nosso blog. Sabemos que são muitos os fatores que afastam professores da sala de aula presencial, mas quais seriam tais fatores na EaD?

Minha primeira tutoria!

Hello everybody,
Mesmo atrasado, cheguei.
Bem, minha primeira tutoria foi com uma das primeiras turmas de Letras-Inglês em 2007. O novidade começou quando cheguei na rodoviária para comprar a passagem para Meruoca e descobri que não havia ônibus direto. Meu Deus, depois de três transportes consegui chegar ao destino.

O primeiro contato com os alunos foi recheado de expectativas e medos tanto para eles quanto para mim. Mesmo passando por um curso de 4 meses em EAD, aquela era realmente a primeira experiência na qual eu estaria no comando (porém nem eu sabia direito onde estava pisando). Desafios são para ser enfrentados e foi isso que fiz como tutor e tentei repassar para os alunos para que mesmo frente ao desconhecido, eles não desanimassem nessa nova etapa da vida.

Mesmo com todo o esforço para estimulá-los e todas as mensagens de incentivo, notei que a maioria daquela turma não funcionou na EAD. Vários problemas ocorreram e não puderam ser sanados de imediato. Entre eles posso mencionar, a localidade apenas oferecia Internet discada, o laboratório não estava completamente equipado, a ferramenta de comunicação síncrona do Solar não funcionou nenhuma vez prejudicando a realização de algumas atividades e o mais preocupante creio que foi o despreparo dos alunos frente à ferramenta tecnológica que estávamos utilizando. Resultado disso tudo foi que muitos alunos nem concluíram a disciplina e outros vários saíram reprovados, tudo meio frustante também para mim como tutor. Daí tomei uma decisão, participaria de mais uma disciplina a distância e dependendo do resultado continuaria nessa modalidade de ensino ou não.

Que alívio quando fui convidado para uma segunda tutoria e o resultado foi diferente. Problemas ainda existiam, mas paulatinamente as coisas foram melhorando e a utilização/exploração da educação a distância foi evoluindo. Depois de quase 4 anos trabalhando junto a UFC com EAD posso afirmar que já superamos muita coisa e temos outras tantas a aprender e implementar para que essa modalidade se firme cada vez mais na educação de nosso país. Assim EAD poderá ser mais uma forma de educação de qualidade realizada por instituições sérias que vem na disseminação educacional formal um instrumento de emacipação individual e social.

Mesmo com tanto a aprender e a melhorar, creio que ainda não é hora de parar.
Júlio César

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Minha primeira vez...

Oi bom dia! Sou Liliane Domingos e minha primeira experiência com EAD veio com o olhar de minha orientadora quanto ao meu objeto de pesquisa no mestrado. Eu queria estudar a fonologia da língua inglesa no ambiente de cursos livres, e foi ela que me incentivou a pesquisar dentro do ensino a distância, pois era uma área nova, em que pouco estudo estava sendo desenvolvido. Então, ela passou a me apresentar as disciplinas do curso de Letras/Inglês da UFC/UAB e eu vi que de fato o ensino a distância era um prato cheio para a pesquisa. Só então fiz o cadastro e realizei o curso de formação de tutores(UAB 47), onde pude ter contato com a forma como são desenvolvidas as atividades a distância, e gostei muito. Foi então que um amigo precisou de ajuda, eu teria que substituí-lo em algumas aulas presenciais no polo de Quixadá pela UFC/UAB, a disciplina era Oficina de Prática Oral, e os alunos eram do sexto semestre, se não me engano. Já recebi o material pronto da coordenadora da disciplina e preparei a aula de acordo com tal material e de acordo com as expectativas de uma turma de sexto semestre. Quando cheguei no polo, percebi que o material e a aula não poderiam ser colocados em prática, o nível de fluência dos alunos estava um tanto abaixo das expectativas e percebi que eles precisavam de muita ajuda. Tentei fazer o possível por eles nas aulas em que estive lá. Gostei muito da turma, mas reconheci que eles precisavam de um acompanhamento mais intenso. Como já falei, estou no mestrado e sou bolsista, por conta do tipo de bolsa que recebo, não posso atuar como tutora a não ser que me desligue da bolsa, o que não posso fazer no momento. Também tive a oportunidade de acompanhar com a ajuda de minha coordenadora a disciplina de Fonologia Segmental da Língua Inglesa, e tive a opoortunidade de pesquisar um pouco sobre a aquisição da língua do ponto de vista do aluno, e assim que tiver alguns resultados, terei prazer em dividir com vocês. Bem, apesar de minha atuação como tutora ser bem resumida, tenho bastante contato com o ensino a distância por conta da minha pesquisa e por conta das pesquisas que leio sobre ele, e também tenho oportunidade de falar com muitos tutores e escutar seus relatos sobre tal. Espero que com esse curso de formação continuada eu possa ter muito mais "experiências" através das diferentes vozes aqui presentes.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Quebrando tabus.


Dear all,

Sou Keyla e minha primeira experiência como turora foi em 2008. Fui tutora da disciplina Ling 1B em Aracati a convite da professora conteudista. Esse primeiro contato com o ensino semi-presencial foi bastante positivo, a turma era boa, os alunos estavam começando o curso bem motivados. Fui encontrar problemas somente um pouco mais tarde, quando trabalhei com turmas mais antigas. Os alunos já estavam cheios de 'vícios' vindos de disciplinas anteriores, onde estavam acostumados a postar tarefas atrasadas sem motivo nenhum e pedir ao tutor para postar em área pública (isso já era mania entre os alunos). Até caso de plágio entre turmas eu encontrei! Eu não estava acostumada com aquilo, encontrei muitos alunos que não levavam o curso semi-presencial a sério, pensava nele como uma maneira facilitada de conseguir diploma de ensino superior. Eu tentei mostrar que a intenção não era essa, mas sim facilitar o acesso ao ensino superior, mas foi muito desmotivante para mim.

Acho que os maiores problemas com essa modalidade de ensino é exatamente o preconceito. Para uns não tem qualidade, para outros é mais fácil que o presencial. Para mim, muita coisa ainda tem que ser mudada, começando pelas mentalidades. Quando comecei o curso de formação de tutores eu não tinha muita fé no ensino a distância não. Mas depois de ver uma reportagem sobre como ele mudou a vida de pessoas que acreditavam que nunca teriam a chance de estudar definitivamente mudei minha maneira de pensar.

Claro que a EAD continua a buscar aperfeiçoamento. Ainda não sabemos usar as novas tecnologias e os nossos alunos do interior do Ceará, onde muitas vezes nem tem acesso a internet em casa ou nunca haviam usado o computador antes, muito menos! É preciso aprender a usar essas tecnologias, entender sua influência no ensino, mas é preciso também aprender a lidar com pessoas. Apanhei muito até perceber que não adianta dar aos alunos o que você acha que eles precisam, mas também é preciso ouvir o que eles tem a dizer. Os desafios são grandes, mas basta ter boa vontade e disposição. E não se isolar também, esse blog pode ajudar muito nisso. Desafios viram muros enormes e intransponíveis quando estamos sozinhos.

Abraços a todos!

Superando e aprendendo...

Minha primeira experiência com o ensino a distância foi no curso de formação de tutores, e ser uma aluna em um curso a distância já foi uma etapa difícil para mim. Isso porque é difícil para mim expor minhas idéias e opiniões. É uma característica da minha personalidade procurar cumprir tarefas e ser objetiva quando estou na cadeira de aluna. Portanto, postar mensagens em um fórum que me pedia para opinar e debater com meus colegas de turma um assunto, ou dar um depoimento de minha experiência como agora (rsrss) não era algo fácil e natural para mim.
Minha timidez sempre fez com que minha atitude como aluna fosse a de me expor pouco. Mas compreendi que no EaD não há como participar sem se expor. Não há como mostrar ao meu tutor/professor que li e fiz as atividades da aula a não ser que eu entre no fórum e "fale".

Essa foi minha primeira experiência no EaD e uma importante lição que aprendi, pois pude melhor compreender meu aluno por ter passado pelas mesmas dificuldades que ele. Portanto, tento tornar o ambiente (virtual ou não) o mais confortável possível para que haja uma boa interação.

Em relação à tutoria, em minha primeira experiência aprendi o "como". E aprendi enquanto fazia, pois o formato de aula que tivemos no curso de formação de tutores era bem diferente do formato das aulas de língua inglesa. Portanto, utilizar a didática do professor/tutor do curso de formação como modelo não era o mais adequado ao formato da disciplina de língua inglesa. Então eu considero a minha primeira experiência como tutora como um segundo curso de formação, pois embora aprendemos muito a respeito do EaD e acerca da tutoria no curso de formação, eu aprendi a SER uma tutora quando assumi a primeira turma. Eu não poderia deixar de mencionar que tive a sorte de ter como professora conteudista da disciplina uma professora muito organizada e que orienta seus tutores com clareza, a professora Claudiana da CCB, que amenizou minhas inseguranças e sempre me auxiliava com minhas dúvidas de principiante.

Um pouco diferente...


A minha primeira experiência com tutoria foi diferente da experiência de vocês. Acho que muitos colegas até sabem. Comecei na EaD como tutor presencial.

Foi uma excelente oportunidade... Digo "foi" porque infelizmente fui forçado a sair. Recebo bolsa pela UFC e essa bolsa, que antes podia ser acumulada com a bolsa de tutoria passou a não permitir mais tal "regalia". Fiquei muito chateado na época, tentamos fazer alguma coisa, tanto no pólo quanto na UFC, mas infelizmente a UFC foi taxativa. Na época entrei em contato até mesmo com o próprio MEC, que não se opôs, mas a UFC não voltou atrás da decisão. Precisei, então me conformar com a situação. Bola para frente, portanto, segui sem poder tutoriar mais.

Agora, falando da experiência em si, antes de começar a atuar como tutor presencial, todos me diziam que era uma "moleza", que tutor presencial não tinha muito o que fazer... Ledo engano! Logo de início o professor Tobias, coordenador de tutoria, nos convocou (tutores presenciais) para algumas orientações de como procedermos com projetos que devíamos elaborar para auxiliar os alunos de EaD. A primeira preocupação e idéia do professor era que ministrássemos encontros presenciais, sob forma de aulas, para que ajudássemos os alunos a desenvolverem suas habilidades na língua inglesa. Em virtude disso, eu precisava me encontrar com um grupo de, em média, seis alunos, 3 vezes na semana (terça, quinta e sexta). Precisava também prencher planos de aulas e enviar para o Tobias. Ao final de cada mês relatar, ainda a esse coordenador o que aconteceu, que conteúdo cobrimos. Além disso ainda tinha um outro relatório, que eu precisava entregar mensalmente ao coordenador do pólo descrevendo as atividades realizadas no `mês anterior, esse relatório era repassado para instâncias superiores (não sei quais). As outras atividades eram: dar plantão on line, plantão presencial (ambos para tirar dúvidas de alunos), resolver pendências (problemas gerais que apareciam) auxiliar os tutores das disciplinas virtuais nos encontros presenciais, entre outras atividades que surgiam pelo meio do caminho ou alguém inventava (como os cursos de formação de tutor presencial, encontros de tutores presenciais, etc).

A vida de tutor presencial não era nenhuma mordomia, como muitos pensam, pelo menos não para mim. O que mais me deixava chateado era que os tutores presenciais tinham que ser como babás dos alunos de EaD. Tínhamos que estar sempre chamando a atenção dos alunos para datas, encontros e outras responsabilidades. Por exemplo, a UFC programou uma disciplina de produção oral aos sábados, da qual os alunos precisam para complementar a carga horária extracurricular exigida pelo MEC. No entanto, a UFC só ofertaria tal disciplina em polos nos quias pelo menos doze alunos efetuassem matrícula. Adivinha quem precisou correr atrás dos alunos. Esse, na minha opinião, era o ponto mais negativo do curso. Se a EaD exige alunos tão autônomos, uma postura como essa por parte da UFC, de exigir que os tutores presencias estivessem sempre "atrás" dos alunos de EaD, era apenas prejudicial.

Apesar de ser muito trabalhoso, eu gostava muito de atuar na EaD. Era legal trabalhar com um pessoal adulto. Era possível ver em muitos alunos uma vontade verdadeira de aprender. Contudo, os alunos também se desmotivavam muito facilmente. O trabalho de contato com eles precisava ser constante. Acho que, quando eu atuava presecialmente no pólo, a qualidade do trabalho que eu desenvolvia era muito boa. Infelizmente, precisei deixar e acho que, infelizmente, também não volto mais a atuar como tutor presencial. Meu intuito é obter meu grau de mestre e seguir crescendo.


P.S.: Todo esse relato foi apenas de 6 meses de tutoria presencial! Imagine se eu tivesse ficado mais tempo...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

To questions....one answer!

Olá a todos! A minha primeira oportunidade com o ensino a distância na UAB/UFC foi no segundo semestre do ano de 2009 com a disciplina de Teoria de Língua e Segunda Língua. Eu já havia concluído o Curso de Formação de Tutores, estava muito interessada na área e me senti muito motivada a fazer o meu melhor para acompanhar os alunos e tornar o espaço entre nós o mais curto possível até mesmo na distância em que nos encontravamos já que o meu pólo era em Piquet Carneiro. Bom, meu primeiro contato com o grupo foi muito desafiador, a turma estava no início da caminhada dentro do curso ainda e tinham muitas dúvidas; eles faziam parte de um grupo enorme que questionavam o sistema, que reclamavam de tudo que não os favoreciam e que sempre pediam um pouco mais de tempo para enviar os portfolios, e, que por isso mesmo ficam chateados quando recebiam respostas como "não posso abrir exceções nesse caso", "não posso receber portfolios na área pública" etc. Nos fóruns e no sistema, eu sempre estava presente e, como já havia entendido no curso de formação, não deveríamos dar respostas prontas, deveriamos fazer o aluno buscar uma resposta e gerar autonomia, mas eles não entendiam isso, até nosso primeiro chat onde tive que deixar mais claro qual era o meu papel como tutora. Depois disso, não tive problemas e diria que foi uma turma bem pesada para quem vai iniciar uma experiencia de tutor à distancia, mas também acho que foi a melhor forma de colocar em pratica meu treinamento, foi entrando na batalha para fazer daqueles alunos nossos aliados...muitos desafios, muitas dúvidas, muitos problemas para resolver na minha cabeça e na cabeça deles, mas valeu a pena! :D

A good start

Minha primeira experiência como tutora da UAB/UFC Virtual foi no primeiro semestre de 2010 quando fui convidada pela minha professora orientadora do estágio em língua inglesa para assumir a disciplina Língua Inglesa IA no pólo de Caucaia. Na verdade, ela havia me convidado em 2009, porém como eu não tinha concluido a graduação, não pude assumir a tutoria. Como, naquela época, tinha contato com alguns professores coordenadores de disciplina, resolvi investir e me dedicar à esta modalidade de ensino. Ainda no último semestre da graduação, através do convite da coordenadora do curso de Letras Inglês, ingressei no curso de Formação de Tutores promovido em 2009.2. Tudo isso ajudou bastante na minha primeira experiência como tutora, já que tinha familiaridade com o ambiente virtual e uma ótima relação profissional com a professora coordenadora da disciplina, que disponibilizou todas as orientações possíveis e não possíveis para que tudo desse certo. O maior desafio para mim foi trabalhar a compreensão auditiva e a produção oral em um ambiente virtual. Ao decorrer das aulas, fui pegando o ritmo da tutoria, e até mesmo, conhecendo ferramentas virtuais que nunca tinha utilizado antes. Tentei me envolver ao máximo a fim de desenvolver um trabalho responsável e, quando eu achava que havia necessidade, marcava uns encontros virtuais extras com os alunos via Skype. Foi ótima a experiência! Tive um ótimo relacionamento com o grupo o que permite até hoje ainda ter contato com alguns deles. O único contratempo que tive foi em relação aos aspectos administrativos: acabei pedindo o auxílio errado, e quando fui prestar contas, como não tinha recibo nenhum para apresentar, acabei tendo que devolver o auxílio que tinha recebido e pagando os gastos do meu bolso. A minha coordenadora ainda tentou me ajudar; contatou várias pessoas para verificar se eu não poderia ser reembolsada e etc. Ainda bem que o valor não foi muito alto, já que era na região metropolitana de Fortaleza. Mesmo assim, foi prejuízo! Também considero importante citar a minha adaptação à entrega das correções das atividades. Não imaginava que elas exigissem tanto do meu tempo! Sem contar que a minha turma era uma turma numerosa com aproximadamente 30 alunos. Imagine aí acompanhar fóruns, realizar chats e corrigir portfólios de todos eles... Foi um desafio e tanto! Enfim, a cada dia que passa, identifico-me demais com esta modalidade de ensino e espero tirar o máximo proveito de todas as experiências vividas e de todas que ainda virão.

Pra tudo se tem uma primeira vez


Em 2007, fui convidada pela minha orientadora a participar de um curso de formação de tutores em Educação à Distância. O curso foi ótimo, entrei para um mundo novo, sem muitas resistências, mas com algumas desconfianças, muito em parte pelas crenças sobre as pessoas, em geral, têm à respeito do que seja Educação à Distância. A oferta da minha orientadora deveu-se ao fato de ela precisar construir uma equipe de tutores para a sua disciplina que seria iniciada no mesmo ano. Desse modo, eu mais nove colegas embarcamos nessa aventura com muita vontade de fazer acontecer.
Meu pólo foi São Gonçalo do Amarante, município da região metropolitana, que na época tinha disponível uma pousada muito aconchegante. Cheguei cedo e fui conhecer a cidade, muito ansiosa li todo o material umas dez vezes antes de começar a aula. Lá, a turma já era veterana, eles estavam no terceiro semestre, eu acho, e eu com a minha primeira experiência em ensino à distância e em um curso de nível superior.
Como diz o matuto: eu estava tremendo nas bases.
Mas embora o nervosismo tenha me afetado, acredito que tudo transcorreu muito bem. Os alunos demonstraram que aprenderam, que gostaram das aulas e da forma que conduzi o curso. Muitos, até hoje, quando me veem no pólo, recordam como foi bom e como gostariam de me ver de novo atuando com a turma deles. Eu digo o mesmo, pois fomos crescendo juntos, cada um em caminhos paralelos, que se cruzaram em algum momento. Não sei se eles aprenderam muito comigo, mas eu aprendi muito com eles.

domingo, 3 de abril de 2011

Primeiro fui convidada a fazer o curso de formação de tutores (dez/2006 a mar/2007) e um ano depois (jan/2008) tive a minha primeira experiência como tutora: atuei na disciplina Língua Estrangeira para Fins Específicos I, pólo São Gonçalo Amarante. Não recebi ajuda de custo a tempo, assim tive que custear as despesas dos primeiros encontros. Lembro que na mesma semana recebi a ajuda. Gostei da cidade de imediato e andei de moto-táxi pela primeira vez (rsrsr). O pólo era equipado, mas sem Interntet. Como os tutores da disciplina haviam sido advertidos durante reunião presencial desta possibilidade, trabalhei com material impresso (exercícios elaborados pela professora-coordenadora) e data-show (visualização dos tópicos das aulas, preparada por mim). Nesse primeiro encontro fiz uma dinâmica com balões e a turma intaragiu bastante. Esse grupo foi bem participativo e nos encontramos novamente na disciplina II. A disciplina em si foi muito bem elaborada e assistida pela professora-coordenadora, o que facilitou muito o trabalho. O fato de eu também já ter feito o curso de formação ajudou em parte, mas poderia ter ajudado mais se 'simulações de tutoria' tivessem sido propostas ao longo do curso. De uma forma geral, minha experiência foi boa (pausa para um momento de nostalgia). Ilustro, assim, a partir desta figura, o que venho tentando desenvolver com os meus alunos: a aprendizagem e a colaboração, nos diversos momentos que compõem esta modalidade de ensino. Logo, juntos, de mãos dadas, transpomos barreiras.

Diálogo pra que?































Uma das minhas maiores dificuldades com a EaD é fazer com que os alunos entendamo quanto o diálogo é importante nessa modalidade, pois além de estreitar laços, ele possibilita a construção significativa do conhecimento. Geralmente o trabalho em grupo ou em duplas são os mais trabalhosos de serem realizados pois os alunos trazem sempre as maiores dificuldades. Qual será o valor que estamos dando ao diálogo em nossa prática enquanto tutores?

Quem disse que a primeira impressão é a que fica?

Na minha primeira vez, fui chamado pela minha ex-orientadora de iniciação científica para tutoriar uma disciplina à distância de língua portuguesa em Quixeramobim. Achei muito interessante e fiquei bastante empolgado. O problema foi que minha coordenadora também era inexperiente nessa modalidade e não deu orientações suficientes para o bom andamento da disciplina. Resultado: não acompanhei os alunos devidamente, não controlei os recibos devidamente (na época, devolvíamos o valor das diárias se não apresentássemos recibos) e paguei por viagens do meu bolso (a coordenadora não solicitou diárias para segunda chamada nem AF). Eu não tinha a mínima noção de cálculos de notas, de acompanhamento dos alunos, nem de critérios de faltas e reprovação. Ou seja, ao final da disciplina houve uma correria enorme e stress para concluir tudo a tempo.
A cereja do bolo, como se diz, foi um auxílio combustível que eu recebi sem saber e tive que pagar agora, esse ano - e a viagem foi em 2008! A desorganização na prestação de contas da época também me prejudicou, pois eu nem sabia dirigir, nem tinha carro! Recebi o auxílio e não notei, por não saber o valor - era minha primeira vez. E ninguém me avisou até poucas semanas atrás.
Bem, essa primeira impressão foi péssima, mas não foi a que ficou. Aos poucos, fui sendo interado do regulamento do curso, fui recebendo instruções mais detalhadas, fui pegando o feeling da EaD, os fundamentos dessa modalidade de ensino, fui melhorando minha atuação e fui acompanhando a organização paulatina tanto da prestação de contas quanto dos profissionais envolvidos nesse curso. Acabei percebendo o vanguardismo dessa modalidade de ensino/aprendizagem e a propensão da educação atual a favor da EaD, com todos os recursos da web e dos ambientes de aprendizagem. Acabei também me apegando ao estilo semi-presencial e gostaria de poder me dedicar inteiramente à UFC - UAB, se não fosse apenas uma bolsa.
Atualmente, vejo que estamos ainda em processo de organização, de improvement do curso. É um prazer ver esse curso hoje como disseram o Tom e outros colegas, uma teia de colaboração, uma engrenagem da qual participamos e a qual fazemos ficar forte a medida que nós mesmos nos tornamos fortes. Como dizem os americanos, "a chain is no stronger than its weakest link".

sábado, 2 de abril de 2011

First time! Challenging....



É essa palavra mesmo, desafiadora. Assim descreveria minha primeira experiência como tutor. Eu sabia que o projeto existia pois tinha ouvido falar por um colega que estava fazendo, depois soube que outro colega era tutor, que outro trabalha no instituto como bolsista. Fiquei muito interessado no trabalho, pois além de ser experiência em ensino superior era EaD, pois eu tinha tido a oportunidade de fazer algumas disciplina online na graduação, inclusive dois dos meus estágios supervisionados. Entrei em contato com uma professora conteudista que tinha sido minha professora na graduação e pedi que ela considerasse o fato de me incluir no grupo dela, já que ela sabia que eu tinha certa experiência ainda que em outra plataforma, o TELEDUC. Não foi possível. Fiquei esperando pela chamada pública, quando certa noite de sexta-feira ela entrou em contato comigo dizendo que uma tutora da disciplina de uma outra professora havia desistido na véspera de iniciar a disciplina, a disciplina começaria na segunda-feira, impossível de se preparar não é mesmo? Ela disse então que o tutor presencial poderia realizar o encontro inicial e que eu acompanharia a turma online. Não tive oportunidade de encontro com a coordenadora, recebi tudo por email, acompanhei os alunos, mas sentia que havia uma certa distância entre mim e eles, uma certa rudeza, uma dispersão, falei com a coordenadora que me disse que isso fazia parte do perfil do aluno de EaD, mas depois percebi que isso em boa parte se deu pelo fato de não ter havido o primeiro contato presencial com eles. Do meio da disciplina para o fim, vi o quanto eles melhoraram em todos os aspectos. Tive muita ajuda do meu colega que é tutor e também da conteudista no sentido de receber orientações. Isso se deu no final do semestre de 2010, já no segundo semestre trabalhei com mais outras disciplinas e fiz o curso de formação inicial de tutores. Vejo que a cada tutoria aprendo mais sobre o que é e como se faz EaD.


Olá!
Sou Lorena Barbosa. Comecei a atuar nos pólos da UAB/UFC em 2009. A minha primeira disciplina foi em Beberibe. Foi uma experiência muito gratificante. A coordenadora da disciplina era muito organizada e solícita. Como era a primeira tutoria, eu ainda estava cheia de dúvidas e sempre recorria a ela para esclarecê-las. A turma era bastante interessada e participativa. Retornei para outra disciplina na mesma turma um ano seguinte. Foi muito bom ver o quanto muitos deles tinham evoluído. Assumir a primeira tutoria foi um desafio, mas acredito que somo movidos a desafios. Estamos em constante evolução. "A única certeza que temos é de que nada permanecerá igual em nossas vidas. A cada momento, a cada dia, somos surpreendidos com o novo". Relaciono o vídeo seguinte a nossa função de tutor (a), como alguém que contibui na evolução de outras pessoas.