segunda-feira, 4 de abril de 2011

To questions....one answer!

Olá a todos! A minha primeira oportunidade com o ensino a distância na UAB/UFC foi no segundo semestre do ano de 2009 com a disciplina de Teoria de Língua e Segunda Língua. Eu já havia concluído o Curso de Formação de Tutores, estava muito interessada na área e me senti muito motivada a fazer o meu melhor para acompanhar os alunos e tornar o espaço entre nós o mais curto possível até mesmo na distância em que nos encontravamos já que o meu pólo era em Piquet Carneiro. Bom, meu primeiro contato com o grupo foi muito desafiador, a turma estava no início da caminhada dentro do curso ainda e tinham muitas dúvidas; eles faziam parte de um grupo enorme que questionavam o sistema, que reclamavam de tudo que não os favoreciam e que sempre pediam um pouco mais de tempo para enviar os portfolios, e, que por isso mesmo ficam chateados quando recebiam respostas como "não posso abrir exceções nesse caso", "não posso receber portfolios na área pública" etc. Nos fóruns e no sistema, eu sempre estava presente e, como já havia entendido no curso de formação, não deveríamos dar respostas prontas, deveriamos fazer o aluno buscar uma resposta e gerar autonomia, mas eles não entendiam isso, até nosso primeiro chat onde tive que deixar mais claro qual era o meu papel como tutora. Depois disso, não tive problemas e diria que foi uma turma bem pesada para quem vai iniciar uma experiencia de tutor à distancia, mas também acho que foi a melhor forma de colocar em pratica meu treinamento, foi entrando na batalha para fazer daqueles alunos nossos aliados...muitos desafios, muitas dúvidas, muitos problemas para resolver na minha cabeça e na cabeça deles, mas valeu a pena! :D

5 comentários:

  1. Fico feliz quando alguém tira conclusões boas de suas vivências, pois, às vezes, tendemos ao pessimismo e à reclamação...

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  2. Também acho. Fico angustiado ao encontrar aqueles de postura negativa, sempre reclamando e achando que tudo está ruim. Que nunca tem tempo para fazer isso ou aquilo.
    Fico me policiando para não fazer isso com frequência, principalmente na frente dos alunos. É desmotivante.

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  3. De fato que motivos alguém terá para trabalhar em algo ou algum lugar onde tudo dá errado?

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  4. É Priscila, no começo tudo é novidade tanto para nós tutores como para os alunos. Assim como você, também tive oportunidade de participar do curso de Formação de Tutores antes de assumir a primeira tutoria. É claro que as discussões ocorridas durante o curso e toda fundamentação teórica adquirida nos ajudam a encarar a tutoria com mais preparo, porém é somente com a prática que vemos como funcionam as coisas. E nesta longa caminhada, os alunos é que nos ensinam a ser tutores, não concorda?!
    Achei bastante sábia a sua posição em relação ao desinteresse dos alunos, e mesmo às vezes sendo desagradável fazer este papel de conscientização (digo isso porque geralmente temos um público adulto que supostamente já deveriam ter consciência de suas responsabilidades) acho que devemos sim manter uma postura séria e persistente para que a Ead funcione de acordo com os referenciais presentes em lei.

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  5. Acredito que nossa mediação e as relações que travamos dentro do ambiente é que nos ensina a ser tutores, não creio por exemplo que em turma onde os alunos raramente fazem o mínimo, aprendemos muito sobre ser tutor. Certamente aprendemos com nossos alunos principalmente testando possíveis abordagens e refletindo sobre a resposta deles àquilo.

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