quinta-feira, 7 de abril de 2011

Teachers, be aware of the schools

Acho que foi a Keyla que suscitou essa discussão no nosso blog. Sabemos que são muitos os fatores que afastam professores da sala de aula presencial, mas quais seriam tais fatores na EaD?

10 comentários:

  1. Oi Tom,

    Na verdade foi Isa quem nos chamou a atenção para esta realidade através de reportagens que ela compartilhou conosco no Fórum.

    Acho que um dos fatores é a falta de estabilidade. Muitos professores já trabalham em instituições onde não tem tanta flexibilidade para se afastar duas vezes por semana, mesmo que seja a cada dois meses. Acho que foi Helton quem comentou que adoraria trabalhar só com EAD, mas não pode por se tratar apenas uma bolsa.

    Abs,

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  2. Falta de estabilidade, atraso no pagamento das bolsas, em casos mais particulares, a falta de "compromisso" de alguns alunos que simplesmente somem do curso e no final ainda querem ser aprovados, sem contar com aqueles que não leem nada, e ainda copiam não só trabalhos mas postagens em fóruns...

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  3. Concordo que falta de estabilidade e principalmente atraso nas bolsas... Eu mesmo estou em vendo nessa situação. Acredito na proposta, defendo a qualidade na EaD, mas não posso permitir essa falta de respeito enquanto profissional que pensa e que vive de sua profissão!

    Atitude de certos alunos não me desmotivam. Nunca o fizeram no ensino presencial, não será nesta nova seara que me desmotivará. Independente das estruturas, na relação pessoal (presencial ou mediada), os alunos vão adquirindo respeito com seus pares (colegas, tutores, coordenadores, etc). Mas esse mesmo respeito, nem sempre é vivenciado nas instâncias BUR(R)OCRÁTICAS da instituição. E isso precisa ser reivindicado por nós!

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  4. É verdade Lins, afinal somos sim uma classe. E que estabilidade bolsistas terão num projeto que não tem pretenções de terminar? Cada ano novas turmas se iniciam, como então que um grupo de professores universitários que nos tornamos pode se organizar, planejar juntos, pensar sua práxis juntos, pesquisar e pensar na melhora do que oferecem aos seus alunos, se esses não tem certezas nenhumas a respeito dos seu próprio trabalho?

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  5. As questões anteriormente mencionadas contribuem para o afastamento do professor, concordo. Resta saber o que será feito para estimular a vinda de novos profissionais e para garantir a permanência dos que já estão.

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  6. Acho que muitos embarcam na EAD como um plano C, ja trabalham, ja estudam, e tem n outras atividades, e por isso não dão o devido valor, porque também nao é valorizado. Falta compromisso com e entre as pessoas envolvidas.

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  7. Geórgia tem razão. Mas aí vem a pergunta: é possível ser professor apenas com plano A? Sempre precisamos dar aulas ali, outras acolá, para completar um orçamento digno. Eu sempre tive planos A, B e C, se for nesse sentido. =p

    Ainda acho que esse projeto com a UAB é tratado como passageiro, como versão "beta" da educação que será implantada com as construções de novos campi avançados de instituições federais como a UFC e o IFCE. Vejo muitos colegas (vocês inclusos) que já tem mentalidade bastante para compor um corpo docente bem heterogêneo e bem capacitado. O que falta é mudar a mentalidade de quem manda, desmanda, paga e despaga.

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  8. É verdade Helton. Quando entrei na UAB, o que ouvi de uma das coordenadoras foi o seguinte "Não conte com esse dinheiro para orçamento fixo não. Não é que ele não seja pago, mas atrasa, conte para uma viagem, mas não faça compromissos pensando nele." Não é de chocar? Eu ainda não fiquei em aperto, ou sem receber como muitos que conheço, creio que tive sorte, contudo já suportei atrasos, mas a mediação nas disciplinas tem que ser feita não é mesmo?

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  9. Se tantas coisas nos afastam (ou poderiam afastar) da EaD, agora eu pergunto: por que permanecemos nela, então?

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  10. Persistência talvez, ou até mesmo burrice, não sei. O que me preocupa é, até quando...

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