domingo, 15 de maio de 2011

Vanessa ou Leonardo?

Bom, identifico-me com ambos os casos, pois sempre tive uma vida meio corrida (mas não tão IRREAL quanto a de Vannesa) e também me deparo (acho que todos nós) com os casos da aluna do Leonardo.

Quando assumi a tutoria na UFC, já estava com uma carga de trabalho bastante reduzida - quase que só me dedicando ao mestrado - visto que já tinha saído das outras duas IES onde lecionava, e encerrado a formação de uma consultoria em EaD. E acredito que se não fosse assim, não assumiria a segunda disciplina - POIS NÃO IRIA DESENVOLVER UM BOM TRABALHO. Quero dizer com isso QUE NÃO ACREDITO QUE VANESSA (ou qualquer outro que viva nessa situação) CONSIGA SER UMA "BOA" TUTORA. Os motivos já foram bem descrito por mim no fórum referente a essa situação (cf. Aula 02 no Solar).

Já a posição do Leonardo é um tanto quanto - e precisa sê-lo - "passional"; aqui utilizo-me do termo "paixão" mesmo. É necessário analisar casos e casos, claro. Mas geralmente, e mesmo sabendo que somos "interpelados" para não aceitar postagens fora do prazo, a relação que eu estabeleço com a turma me faz aceitar alguns (muitos) casos, sim. Porém aqueles onde percebo a falta de participação ou interesse d@ cursista, definitivamente recuso. E deixo isso claro via e-mail coletivo, PARA QUE NÃO APENAS EL@ SAIBA, MAS TODOS OS COLEGAS, assim a turma se forma numa perspectiva "colaborativa". Se por um lado, alguns mais "humanistas" (no sentido filosófico/psicológico) podem argumentar que isso expõe a pessoa, chegando até a uma forma de ridicularização, por outro lado, traz a consciência de que sua atitude não está convencendo o tutor e que el@ e seus colegas estão sendo tratados segundo o direito de justiça: tratar os diferentes de maneira diferente. Ou seja, dar possibilidades aos que estão "em harmonia" e fazer os que não estão terem a possibilidade da escolha de "entrar no jogo" (wittgensteinianamente falando) ou então perceber que deve tomar outro ruma na vida - pois talvez aquele não seja o que lhe faz bem. Ao pensarmos assim, devemos entender que as experiências individuais devem ser levadas em consideração nas escolhas que fazemos. E isso não significa diminuir uns e elevar outros, mas permitir que o ser humano possa desenvolver sua auto-estima.

Finalizando com uma metáfora, para que insistir em ensinar alguém a nadar, se, talvez, for melhor para esta pessoa ficar tomando sol na praia? Agora, devemos estar bem conscientes do que teremos em retorno do fato do exercício da natação em relação à exposição aos raios de sol. (Vejam que não estou me referindo aqui às questões de que uma atividade seja superior à outra, mas simplesmente ao fato de como essas duas atividades interagem numa sociedade (CAPITALISTA E FRAGMENTADORA) como a nossa.

Abs virtuais!

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