domingo, 22 de maio de 2011

O fabuloso destino de Vanessa Poulain


Lendo o dia a dia da pobre personagem Vanessa não pude deixar de me lembrar da obra cinematográfica O fabuloso destino de Amélie Poulain. Uma das personagens que entram na vida da solitária Amelie tem a responsabilidade de carregar um pequeno anão de jardim a cada canto do mundo, como se a estátua pudesse viver pelo personagem do pai da protagonista. Uma bela metáfora da vida e suas possibilidades, e por falar em possibilidade, isso não falta a Vanessa nem a sua agenda. O que se passa com milhares de nós, tutores, esposas, maridos, pais, filhos, síndicos entre outras funções sociais também se passa com a nossa personagem, mas que de uma maneira fabulosa consegue conciliar tudo sem titubear. No nosso caso, meros mortais que têm trânsito e imprevistos de todos os tipos, não há como fazer tudo, não há como ter a agenda de Vanessa, por mais que a nossa se assemelhe e muito. Pois bem, no nosso caso, assim como o pai de Amélie, temos que fazer uso dos anões de jardim se quisermos dar conta de tudo, mas será que uma estátua dá conta de corrigir provas? Tirar dúvidas dos alunos? Fazer uma tese?...Parece que a Vanessa (estátua) dá.

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