Andei um pouco sumida do blog... mas vou escrever algumas considerações sobre alguns pontos que deixei de postar na época certa.
Sobre o bate papo, acredito que seja uma das atividades mais autênticas que podemos fazer na EAD. A interação é em tempo real, então você fica mais próximo dos alunos, sabe sobre o que eles pensam, suas dúvidas, ajuda-os. Há uma aproximação tão grande quanto em um curso presencial. É uma oportunidade única que os alunos têm de se sentirem realmente em uma sala de aula, trocando experiências e conhecimento. Por outro lado, muitos alunos e tutores não aproveitam essa oportunidade como deveriam. Um dos maiores problemas que pude perceber com essa experiência é que muitos alunos deixam de se preparar para uma aula dessas. E o preparo e planejamento é fundamental. Assim eles deixam de ganhar muito. Mas não só o launo deve ser preparar, o planejamento dos tutores também é crucial. Então temos que ter em mente, que nós, também devemos nos preparar e planejar, para que o aluno tenha um momento relevante para o seu aprendizado.
A respeito da avaliação, acho que é um dos maiores desafios dos tutores. Temos que ter cuidado em como avaliamos os nossos alunos. Temos que criar critérios coerentes e justos para que não desmotivemos os nossos alunos com uma avaliação qualquer. E acima de tudo, deixar esses critérios bem claros para eles, logo no início do curso, para que ele tenha consciência de como tudo vai acontecer.
Sobre os pilares de Paulo Freire, acho muito interessante que alguém tenha pensado em um modelo ideal de educação, que se fosse colocado em prática, resolveria muitos dos problemas que temos hoje. Apesar de achá-los muito idealizados, podemos perceber que esses pilares podem estar presente no dia a dia da EAD. O amor, no sentido de preocupa-se com o aluno como pessoa. Acho que todo professor tem esse 'bem querer' para com o aluno. A humildade se saber reconhecer os seus erros e pedir desculpas quando necessário. E até mesmo de deixar o aluno compartilhar alguma coisa que você como professor não sabe, abrir essa porta para o aluno.
A fé e a esperança de que esses alunos irão atingir os seus objetivos de que terminarão o curos, apesar de tantas dificuldades. E finalmente o pensar critico, que é o realmente move a eduacação. Ter a certeza de que o que passamos para os nossos alunos não foi em vão, que eles, de alguma forma, vai passar isso adiante.
É essa a minha pequena contribuição.
Abraço,
Emanuelle
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