terça-feira, 31 de maio de 2011
Amor, humildade, fé nos homens, esperança e um pensar crítico
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Aff - Negócio trabalhoso
Olá meus queridos colegas, embora ache que seja se repetir, afinal de contas já discutimos tudo isso nos fóruns, aqui vou eu fazendo meus comentários, digo comentários pois creio que análises já estão suficientemente colocadas no solar.
Temos duas interações de fóruns, na primeira somente vemos a participação de dois alunos, não houve a participação do tutor.
Creio que o fórum é na verdade a aula acontecendo, se levarmos em consideração que uma aula exige discussões entre os participantes por tornar essa prática mais dialógica. No caso que estamos estudando o diálogo existe pois um aluno retoma a idéia do outro e a explora numa perspectiva diferente. Contudo os traços que mostraria um certa, digamos, cordialidade entre os participantes, não existem, quero dizer, embora o aluno B tenha postado como resposta ao aluno A, seu texto não apresenta marcas de endereçamento ao colega. Considero essas marcas discursivas essenciasi na construção de uma conversa.
No segundo vemos também aí a possibilidade de o tutor ter permitido uma interação mais apropriada por parte dos alunos, se colocando inclusive como aquele que tem dúvidas. Essa postura é bastante interessante para forma um aluno que constrói com os outros a aprendizagem coletiva.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Análise de fórum_buracos negros
Propostas de fóruns com discussões bem específicas tendem a gerar respostas repetitivas. A fim de minimizar isto, alguns alunos recorrem a outras fontes, mas não se preocupam em parafrasear as informações. Assim, há cópias na íntegra, não havendo, inclusive, sequer uma reflexão sobre o assunto proposto. Por exemplo, na primeira situação proposta para a discussão do fórum sobre buracos negros, o segundo aluno simplesmente apresenta uma informação sobre o assunto que parece ser copiada literalmente de alguma fonte. Não há a preocupação de referenciar, ou seja, de informar de onde foi tirado, assumindo assim a autoria do que foi dito.
O atraso do atraso
Vanessa
Eu me identifico bastante com a Vanessa. Só não tenho marido e filhos, mas tenho casa para cuidar, limpo, cozinho, lavo, e etc.
Minha rotina é bem cheia, trabalho na UERN, ministro 4 disciplinas, oriento 5 alunos na prática de ensino e uma monografia. Estou escrevendo minha dissertação de mestrado e fazendo esse curso.
Também faço parte da Comunidade Católica Shalom, onde sou responsável por um grupo de oração. Isso requer de mim tempo, pois preciso, além de participar das reuniões, preparar formações, e, com menor frequência, planejar e participar de dias de lazer e retiros. Apesar de ser também uma atividade que exige muita responsabilidade (a meu ver até mais que o trabalho e os estudos), não sinto como algo que realmente me cansa (só fisicamente). Isso porque sem a minha vida de intimidade com Deus e o serviço acho que todo o resto das minhas atividades, além de perder o sentido, desmoronaria!!!
Durante a semana normalmente durmo pouco, acordo cedo, deito tarde, aproveito madrugadas sempre que preciso. Nos finais de semana tento descansar, ver um filme, sair com amigos.
Como a Vanessa, eu também aproveito qualquer tempo 'livre'. Ontem mesmo corrigia provas durante a reunião do DLE. Vantagem de ser mulher: conseguir fazer mil coisas ao mesmo tempo!!!
Mantenho uma agenda para anotar compromissos, senão eu esqueço MESMO!!! Isso não era comum antes, acho que quanto mais coisa na cabeça, menos espaço sobra, né?
Confesso que me sobrecarrego um pouco, pois não gosto de perder oportunidades, sempre que aparece um curso ou um trabalho novo para mim, desafiador, gosto de aproveitar. Minha mãe costuma dizer que eu quero 'abraçar o mundo com as pernas'. Eu respondo: 'com os braços também.' rsrsrsrs
Abs,
Fórum
No fórum sobre capacitores, eu achei a linguagem do tutor muito ríspida, parece que ele não deu atenção a resposta do aluno. Mesmo que o aluno tenha respondido algo fora do contexto, acredito que o tutor poderia ter feito um breve comentário antes de fazer o questionamento.
Atividades atrasadas
Sobre o cotidiano da Vanessa...
Fiquei assustada com a quantidade de tarefas que a Vanessa realiza durante a semana. Ela praticamente não descansa, chegando a fazer mais de uma atividade ao mesmo tempo, como participar da reunião e corrigir as provas. Semelhante a rotina dela, eu tenho o hábito de estudar de madrugada. Sempre tive este hábito, desde a adolescência, mas diferente da Vanessa, eu não fico acordada a noite toda juntando com a madrugada. Geralmente, eu durmo cedo, por volta das 21:00, e acordo às 03:00. Acho que eu consigo produzir melhor de madrugada.
Embora os momentos de lazer não estejam inseridos na agenda da Vanessa, eu acho importante ter um momento na semana para descansar, nem que seja para assistir um filme em casa.
domingo, 22 de maio de 2011
Professores ou Marionetes?
Trabalhos atrasados é o verdadeiro pesadelo dos tutores, se alguma vez aquilo já aconteceu comigo, N vezes. O pior é quando o aluno se sente a vontade o suficiente para sugerir o que deve ser corrigido, como foi o caso que aconteceu comigo recentemente.
Não devemos aceitar um trabalho em condições similares às presentes na aula, caso contrário não será mais necessária a nossa participação nesse processo de ensino e aprendizagem e se somos pagos para estar onde estamos devemos fazer valer a nossa autoridade.
O fabuloso destino de Vanessa Poulain
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Buraco negro + Intervenção de professor
Com relação a intervenção do professor na discussão/opinião de alunos, não encontramos muita coerência entre o que foi exposto pelo primeiro aluno e a pergunta do tutor que deveria levar o aluno a refletir sobre sua resposta, revendo seus conceitos se necessário.
Júlio César
O elástico arrebentou!
Pontualmente nesse caso não teria outra resposta a dar ao participante que não fosse: infelizmente sua atividade não será aceita. Na minha cabeça a explicação é simples como uma solução matemática. Um participante que até esse momento, próximo ao final da disciplina, só participou com uma postagem e pede para uma segunda atividade ser aceita uma semana depois de terminar o prazo inicial, deixa claro que por qualquer motivo não está apta a prosseguir com a disciplina pelo simples fato de que a mesma não foi explorada como devia. Há também o fato de termos que deixar claro para o aluno que nossa organização depende também da organização dele. Como tenho consciência de minhas responsabilidades e respeito o prazo de entrega de notas e fechamento da disciplina para que não haja problemas na matrícula do semestre posterior, conto com a participação de todos nessa empreitada.
PS: Em caso de doença acho que devemos até abonarmos as faltas, porém sabemos claramente que o aprendizado fica comprometido de qualquer maneira pela não participação efetiva da disciplina.
PS 2: Caso o pedido de prorrogação tivesse sido feito no dia limite de entrega e a postagem de 1 a 3 dias depois, a análise também seria simples como 1+1=2. Lógico que seria completamente acatado, porque imprevistos acontecem, todavia veríamos o interesse do aluno em acompanhar a disciplina.
Júlio César
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Somos todos Vanessa?
Júlio César
domingo, 15 de maio de 2011
Vanessa ou Leonardo?
Quando assumi a tutoria na UFC, já estava com uma carga de trabalho bastante reduzida - quase que só me dedicando ao mestrado - visto que já tinha saído das outras duas IES onde lecionava, e encerrado a formação de uma consultoria em EaD. E acredito que se não fosse assim, não assumiria a segunda disciplina - POIS NÃO IRIA DESENVOLVER UM BOM TRABALHO. Quero dizer com isso QUE NÃO ACREDITO QUE VANESSA (ou qualquer outro que viva nessa situação) CONSIGA SER UMA "BOA" TUTORA. Os motivos já foram bem descrito por mim no fórum referente a essa situação (cf. Aula 02 no Solar).
Já a posição do Leonardo é um tanto quanto - e precisa sê-lo - "passional"; aqui utilizo-me do termo "paixão" mesmo. É necessário analisar casos e casos, claro. Mas geralmente, e mesmo sabendo que somos "interpelados" para não aceitar postagens fora do prazo, a relação que eu estabeleço com a turma me faz aceitar alguns (muitos) casos, sim. Porém aqueles onde percebo a falta de participação ou interesse d@ cursista, definitivamente recuso. E deixo isso claro via e-mail coletivo, PARA QUE NÃO APENAS EL@ SAIBA, MAS TODOS OS COLEGAS, assim a turma se forma numa perspectiva "colaborativa". Se por um lado, alguns mais "humanistas" (no sentido filosófico/psicológico) podem argumentar que isso expõe a pessoa, chegando até a uma forma de ridicularização, por outro lado, traz a consciência de que sua atitude não está convencendo o tutor e que el@ e seus colegas estão sendo tratados segundo o direito de justiça: tratar os diferentes de maneira diferente. Ou seja, dar possibilidades aos que estão "em harmonia" e fazer os que não estão terem a possibilidade da escolha de "entrar no jogo" (wittgensteinianamente falando) ou então perceber que deve tomar outro ruma na vida - pois talvez aquele não seja o que lhe faz bem. Ao pensarmos assim, devemos entender que as experiências individuais devem ser levadas em consideração nas escolhas que fazemos. E isso não significa diminuir uns e elevar outros, mas permitir que o ser humano possa desenvolver sua auto-estima.
Finalizando com uma metáfora, para que insistir em ensinar alguém a nadar, se, talvez, for melhor para esta pessoa ficar tomando sol na praia? Agora, devemos estar bem conscientes do que teremos em retorno do fato do exercício da natação em relação à exposição aos raios de sol. (Vejam que não estou me referindo aqui às questões de que uma atividade seja superior à outra, mas simplesmente ao fato de como essas duas atividades interagem numa sociedade (CAPITALISTA E FRAGMENTADORA) como a nossa.
Abs virtuais!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
‘Mãe, doutoranda, professora², consultora, tutora’: that’s too much!!!
"Vanessa é mãe de dois filhos, faz doutorado, trabalha em uma universidade pública como professora substituta, em uma Faculdade particular, ministrando três disciplinas, faz consultoria a uma editora e é tutora de um curso semipresencial. Observe dois dias de sua agenda. Você se identificou com alguma parte do dia da Vanessa?" (Solar UFC, 2011)
Já no título desta postagem, deixo evidente o meu pensamento a respeito do cotidiano da Vanessa. Certamente, o que ela se propõe a fazer é muita coisa para poder dar conta de tudo satisfatoriamente. Vejamos:
As demandas com o doutorado são tantas (créditos a serem cursados em disciplinas presenciais, qualificações, realização de pesquisa, escrita de tese, participação em eventos acadêmicos, publicações), que os órgãos de fomentação de pesquisa oportunizam a alguns/muitos doutorandos bolsas de estudo. Alguns desses órgãos proíbem o acúmulo de rendimentos, o que impossibilita, automaticamente, o acúmulo de trabalho e de responsabilidades;
Ser professora substituta em uma universidade pública significa assumir 3 (20h/a) a 5 (40h/a) turmas, em regime presencial. Além do tempo em sala de aula, precisamos pensar sobre o tempo em planejamento e correção de trabalhos e provas de alunos; Ser professora em Faculdade particular aumenta o trabalho já previsto na atuação em universidade pública; Ser tutora em curso presencial aumenta o trabalho já previsto com as 2 funções de professora assumidas na universidade e na Faculdade;
Não farei comentários acerca do que significa ser mãe e ser consultora e suas respectivas funções, que podem ser somadas às atividades descritas anteriormente, pois o texto poderia ficar muito longo e cansativo (se já não estiver), e por acreditar que já levantei argumentos suficientes para demonstrar que o que Vanessa faz é demais, de modo a poder ter a qualidade de seu trabalho comprometida.
Respondendo à pergunta, embora eu possa me identificar com alguma parte do dia da Vanessa (“fazer compras...”; “pagar contas...”; “reunião...”; “corrigir...”; “leitura...”; “terminar projeto... corrigir...”; “aula...”; “ler emails”; “entrar no ambiente virtual...”; “aula na pós...”; “entregar artigo...”; “preparar slides...”; etc.), uma vez que moro sozinho em Fortaleza, sou doutorando, atuo como tutor, oriento monografias de especialização e, às vezes, ministro aulas na especialização, tento não acumular muitas funções, de modo a não comprometer a qualidade do que faço e não precisar tentar dar conta de 2 atividades ao mesmo tempo, conforme ilustrado na agenda da Vanessa: “fazer compras... DURANTE as compras...”; “reunião... DURANTE a reunião...”; “aula na pós... DURANTE:...”; “almoçar e visitar... DURANTE:...”.
Fonte da imagem: Curso de Formação Continuada de Tutores, Solar UFC, 2011.